Em março do ano passado, escrevi aqui que o presidente Jair Bolsonaro iria tentar se desresponsabilizar das mortes geradas pela pandemia, inclusive abrindo mão da atuação via ministério da saúde, potencializando a tragédia, para não ser culpado pela crise econômica posterior.
Ele agora repete o que executou no passado, pensando em 2022. Ontem, no dia em que o Brasil bateu recordes de mortes por dia e o número global de 250 mil óbitos, criticou o uso de máscaras, citou falso estudo e atacou ações de isolamento, defendendo a atividade econômica.
Leia aqui sobre a estratégia já executada na primeira onda pandemia e que ele repete, precificando politicamente as mortes de seus eleitores.