E, ora, é o que justamente gera o caos até o presente momento. Passada a lua de mel, que foi bem curta, o cenário se impôs. A promessa de Jair Bolsonaro de acabar com a política está inviabilizando não apenas a fina arte de maquiavel, como também irá avancar sobre a economia, caso o impasse continue. E não há sintoma de que ele irá passar.
Ele resiste em abandonar o discurso de campanha e relaciona, sem muita cerimônia, qualquer tentativa de diálogo com o congresso à corrupção. Perguntado sobre o assunto, enfatizou que não terminará, jogando dominó como Lula e Temer.
Para os que agora estão atônitos, um aviso: foi o que disse que iria fazer na campanha se fosse eleito. Era o perigo claro cantado em verso e prosa por não poucos analistas.
Se Dilma foi acusada, quando eleita para o segundo mandato, de estelionato eleitoral em 2015, ao propor um ajuste fiscal, Bolsonaro está sendo atacado por quem achou que seu papo antipolítico era apenas de mentirinha e poderia ser abandonado no caminho como num simples passe de mágica. Por quem achou que ele seria moderado pelo poder.
Estes já podem pedir matrícula no jardim da infância.