A imprensa nacional está espantada, ou melhor, imbecilizada pela razão do deputado que irá assumir o lugar de Rodrigo Maia, que estará como interino de Temer, ter nome engraçado e rosto de criança.
Tirando as piadas com o “Fufuca”, o que o nome dele autoriza fazer previsões sobre o futuro do país? Para ser deputado não é necessário ter insígnia de lorde inglês.
Nessa, fico com o filósofo Jaques Ranciere: na política, tudo que lembra povo, mesmo que apenas uma simples nomenclatura, vira objeto de recusa pelos ditos bem pensantes.
O ódio à democracia de uma parcela da sociedade fica claro nessas manifestações, dado que a política democrática é espaço do coloquial e não do formal, nobre.