O ex-procurador geral da república Rodrigo Janot disse, em entrevista à Veja que estará nas bancas no próximo fim de semana, que quase assassinou Gilmar Mendes, ministro do STF. Conforme sua versão, chegou a ir armado até o supremo. Porém, chegando lá, desistiu.
Nunca saberemos se o relato é verdadeiro. Mas o timming, tornando isto público no momento em que a lava jato sofre derrota no STF, é sintomático. Janot sempre defendeu a operação.
Parece recado. Ou, no Brasil maluco de hoje em que a democracia patina, uma tentativa de retirar vantagens políticas da avaliação negativa do ministro.
Janot lança livro de memórias. Mas, curiosamente, a história contada não se encontra na obra.