Ricardo Barros segue sendo líder do governo normalmente. Ninguém liga. Baixaram o sarrafo até o chão.
Depois da Covaxin, em qualquer administração, ele já teria saído de perto do presidente e estaria mergulhado abaixo do pré-sal, até para ser esquecido.
O tempo da política não é semelhante ao da justiça. Se é acusado de ter agenciado uma compra completamente escandalosa de vacina, ainda mais numa pandemia, seria preciso que o deputado federal se afastasse de espaços de visibilidade para sanar sua defesa.
Mas é a nova política e o dito cujo segue como líder do governo na câmara e frequenta posse de ministro na maior paz de espírito. E mais: tira foto com os presidentes da câmara e do senado.