Acordo, leio um pouco e penso: vamos aos jornais.
Governo cancelou a compra de remédios fundamentais para intubação numa pandemia. Imagino como deve ser ter um tubo gigante introduzido e permanecendo dentro da gente sem sedação.
A taxa de letalidade no país por intubação é muito maior porque simplesmente o ministério da saúde, após um ano de pandemia, fez aplicativo pra empurrar cloroquina até em criança, mas ainda não baixou reles normatização de protocolo sobre o assunto. Com isso, os médicos não sabem em que momento e como realizar o procedimento.
A oposição é elogiada (!) pela empresa que finalmente conseguiu vender, após seis meses de novela, as vacinas para o Brasil.
Bolsonaristas espalhadores da negação que leva a óbito no Brasil fazem pose para foto da vacinação nos EUA.
Governo continua agindo contra o pouco que está sendo feito.
A falta de oxigênio hospitalar é uma possibilidade concreta.
São três mil mortos por dia em um país de jovens, ao contrário de nações europeias com 25% de idosos, e as projeções são de piora. E ainda há apoiadores.
As redes sociais mais parecem um obituário coletivo.
Enquanto isso, as fake news entopem o smartphone: antipiolho cura, o Brasil segue na dianteira da vacinação e as UTIs colapsadas não passam de invenção da mídia pra derrubar o grande líder.
Mais um dia sob Bolsonaro.