Natal inventou uma nova forma de fazer medicina, de fazer ciência.
Médicos estão defendendo nas terras de poti procedimentos medicamentosos sem comprovação científica e até que já foram abandonados por outros países porque, além da ausência de eficácia contra a covid-19, produzem efeitos deletérios.
Eles alegam que não têm provas, mas que a autoridade deles enquanto profissionais de saúde permite a prescrição. Os textos circulam nos grupos de whatsapp e inflam o desejo de ingestão de remédios por uma população amedrontada.
É a medicina sem provas, mas com convicções.
Coincidência ou não, são os procedimentos que a prefeitura do Natal aplicará em massa na cidade, em período eleitoral, para prevenir contra o coronavírus, promessa sem qualquer pé na realidade e que, em tempos normais, seria questionada pelos conselhos médicos e pela justiça.