PELO DIREITO A NÃO OPINIÃO
O diferencial do twitter para as outras redes é que há menos narcisismo e mais debate e informação.
Confesso sem nenhuma vergonha que estou voando nessa crise do Irã/Eua. Não temos que saber e ter opinião sobre tudo. Mas seguindo os especialistas na rede do passarinho e lendo os jornais a gente vai formando uma compreensão.
Diante da referida discussão, algo que emerge, logo de partida, é um maniqueísmo americanista (anti ou pró) nas redes. Um pensamento automático assim: Trump = Bolsonaro; Irã = Resistência (boa ou ruim). Trata-se de uma lógica rápida e simplista.
O mundo é complicado. Jornalistas e especialistas, por conta das urgências de trabalho, são obrigados a oferecer respostas no ato. Nós não.
Cultivar o direito a não opinião é uma forma reflexiva de se relacionar com os mais variados temas. A probabilidade de traição pelos posicionamentos apressados é grande.