As reservas cambiais superaram os US$380 bilhões pela primeira vez na História.
O patamar chegou esta semana a mais de US$381,8 bilhões. A informação é da coluna do jornalista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O maior valor das reservas foi atingido dia 8 de setembro de 2017, com US$ 383,662 bilhões “saindo pelo ladrão”.
Durante o governo Dilma, as reservas chegaram a US$ 379,1 bilhões, mas após o impeachment não passavam de US$ 364,9 bilhões.
Quando atua no câmbio, o BC não usa reservas, mas paga ou recebe juros e a variação da cotação do dólar em um período determinado.
Alguns fatores estão por trás do seguidos aumentos no valor da moeda norte-americana no País.
A política externa do presidente Donald Trump explica hoje boa parte da volatilidade do mercado de capitais ao longo ano.
Entre os fatores internos, a insegurança no cenário eleitoral de outubro, quando o país escolherá o próximo presidente da República, também faz pressão sobre o câmbio.
No conjunto de fatores, a proximidade das férias escolares de julho, quando aumenta o fluxo de turistas brasileiros para o exterior, também contribui para aumentar essa pressão.
Na opinião da maioria dos especialistas, essa volatilidade deve continuar, mas variações muito abruptas.