Quem enxerga problema em alguém ser de direita ou de esquerda no debate público é uma pessoa incapaz de dialogar. A crítica, nos tempos fake news de hoje, deve se direcionar principalmente contra quem não produz uma análise alicerçada em evidências factuais e racionais.
Tenho sido duro com o senador Styvenson. Mas é preciso reconhecer, a bem da verdade, que ele agiu baseado em números e numa argumentação razoável para votar contra o decreto que facilita o acesso às armas e munições, junto com a senadora Zenaide Maia e Jean Paul Prates.
Para ele, é preciso deixar a arma para quem tem treinamento e a responsabilidade pela segurança pública: o policial que é o agente do Estado habilitado para tanto. O cidadão comum carece de tais condições, além de ser bastante crível imaginar o emprego da violência letal em situações espúrias: brigas de trânsito, entre vizinhos ou crimes passionais. É por aí.
Mais armas, mais violência. Não há nenhum estudo sério dizendo algo no sentido contrário.
DIREITO DE PERGUNTA
Para além do palavrório oco, qual é a política de segurança pública nacional mesmo de Bolsonaro?