Todo o debate sobre o projeto de abuso de autoridade seria secundário, caso o conselho nacional de justiça e o conselho nacional do ministério público, órgãos externos controladores do judiciário e do MP, de fato fizessem o seu papel.
E eles não fazem porque, apesar de serem externos, são presididos pelo chefe do judiciário (CNJ) e do MPF (CNMP). Na prática, o corporativismo sempre vence e o controle externo não acontece.
O pensamento não é meu, mas do professor da UFRN, o cientista político Alan Lacerda.