16 de outubro de 2022

Assembleia de Deus do RN prepara terreno para pressionar seus fiéis contra a esquerda na reta final de campanha

Autor: Redação

O pastor Martim Alves da Silva chama seu fiéis para um jejum nas próximas três sextas feiras. É assim que eles tentam influenciar: “vamos orar pelo Brasil”. Alega que é preciso também combater as “ideologias” que surgiram aí contra os princípios do cristianismo – defesa da morte? Uso de fake news? Fome? Armamento? Democracia? Para refletir sobre a corrupção do governo em que havia pastores envolvidos? Improvável.

As igrejas já colocaram como tema do ano a “pátria”, que é uma forma de fazer política nos púlpitos. E tome pressão. A campanha continua nos grupos de whatsapp de oração com terrorismo e busca por “desgarrados” para ameaças de inferno e expulsão.

Semana passada, um pastor da assembleia de Parnamirim foi gravado, fazendo ameaças aos fiéis, dizendo que vai para o inferno quem votar na esquerda.

O movimento não passa incólume. As igrejas que enveredaram por este caminho perdem fiéis. Foi assim nos EUA entre aquelas que colaram na extrema direita, será aqui também.

O cidadão vai a igreja por questões de espiritualidade e não para debater política.