Natalenses que fazem tratamento no HUOL fazem abaixo-assinado após linha de ônibus deixar de passar pelo hospital

Autor: Cecília Marinho

Moradores da Zona Norte de Natal que passam por tratamento no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), em Petrópolis, cobram da Prefeitura do Natal a volta do itinerário pré-pandemia da linha N-61.

Essa linha, que parte do conjunto Soledade em direção à Ribeira, chegou a ser suspensa durante a crise da Covid-19 e voltou a circular há dois meses, após um acordo fechado entre a prefeitura e a Defensoria Pública, porém com um trajeto diferente.

Nesta terça-feira (19), o líder comunitário Douglas Fabiano protocolou na Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) um pedido para que a linha retome o itinerário original. Junto com a requisição, ele apresentou uma lista de quase 500 assinaturas de pessoas que têm a mesma reivindicação.

“As pessoas estão sofrendo. Com isso, elas sequer podem ir para sua consulta médica”, afirma Douglas, que é pai de uma criança com autismo.

Segundo ele, o ponto mais próximo de desembarque para quem vai ao HUOL é a Avenida Rio Branco.

Procurada pela 98 FM, a STTU informou que os usuários da linha N-61 que desejam chegar até o Onofre Lopes podem fazer integração com outras linhas. O sistema permite que os usuários embarquem em até dois ônibus pagando apenas uma passagem. Hoje, a integração pode ser realizada na segunda linha até 1 hora depois do embarque na primeira, mas o prazo deverá ser estendido para 1h30 quando for implantado sistema de reconhecimento facial.

Além do itinerário curto da linha N-61, os moradores da Zona Norte reclamam da interrupção da linha 68, que também foi suspensa no ano passado e até hoje não votou.

Com a suspensão, crianças com deficiência cujas famílias não têm carro estão tendo de caminhar por cerca de 1 hora sob sol ou chuva para chegar até o Centro de Reabilitação Infantil (CRI), na Avenida Alexandrino de Alencar, no bairro do Tirol.

A linha de ônibus que servia a região, a 68 (Alvorada/Petrópolis), parou de rodar de uma hora para a outra, prejudicando os usuários. A linha era operada pela empresa Reunidas.

Além disso, o Hemonorte afirma que as doações de sangue também ficaram prejudicadas porque as pessoas não suportam a caminhada após fazerem a doação.

Fonte: 98 FM 

[0] Comentários | Deixe seu comentário.