28 de setembro de 2023
[VÍDEO] Oito pessoas são presas e cerca de R$ 180 mil são apreendidos em megaoperação da polícia contra facção criminosa no RN
Autor: RedaçãoDa 98fM - Uma megaoperação com participação das polícias Federal, Penal Federal e Civil cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão em Mossoró e Natal nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (28). A ação foi batizada de Operação Cash.
A investigação busca desarticular um esquema de lavagem de dinheiro que, segundo a polícia, financia atividades de organização criminosa com atuação dentro e fora dos presídios do RN. Mais de 100 policiais cumpriram 11 mandados de busca e 8 mandados de prisão expedidos pela Justiça do Rio Grande do Norte. Foi autorizado também o bloqueio de 14 contas correntes de pessoas físicas e empresas.
No imóvel de um investigado, que é apontado como uma das principais lideranças da facção criminosa, houve a apreensão de cerca de R$ 180 mil.
A ação de hoje é produto de cooperação entre a Polícia Federal; Polícia Civil, através da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Divisão Especializada de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), Delegacia Especializada de Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (Deprov), Divisão de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Deccor-LD) e Divisão de Polícia do Oeste (Divipoe); Centro Integrado de Operações Aéreas do Rio Grande do Norte (Ciopaer); e Polícia Penal Federal.
Os trabalhos estão inseridos no contexto da Operação PAZ, do Ministério da Justiça, que objetiva diminuir a prática de crimes violentos letais intencionais no Estado do RN, através de atuação integrada e coordenada das forças policiais do Sistema de Segurança Pública do Estado.
Dinheiro apreendido durante operação nesta quinta-feira (28) – Foto: PF / Reprodução
A investigação
A investigação das polícias indicou a existência de um esquema de lavagem e arrecadação de dinheiro, consistindo na cobrança de mensalidade e pagamento de “franquia” para a facção por pontos de vendas de drogas.
Em contrapartida, a organização permitia o exercício de atividades ilícitas (principalmente o tráfico) e dava proteção aos seus membros. Durante o período de investigação, foi verificada a movimentação de aproximadamente R$ 4 milhões pelos operadores do esquema.
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