13 de outubro de 2023

Limpeza étnica

Autor: Daniel Menezes

Israel tem o direito de combater o Hamas, grupo terrorista que promoveu uma verdadeira carnificina. A questão é que a população palestina não tem relação com isso.

Conforme amplamente noticiado pela imprensa internacional, em apenas 6 dias foram lançadas 6 mil bombas na região. Só para se ter ideia, os EUA jogaram 4 mil em mais de 1 mês de combate contra o Estado Islâmico. Bairros inteiros foram completamente destruídos.

Agora, os israelenses obrigaram mais de 1 milhão de palestinos a deixarem suas casas. A Organização das Nações Unidas alega que é impossível deslocar tanta gente em apenas 24 horas, prazo dado pelos israelenses. E as consequências serão catastróficas.

Já morreram mais palestinos do que israelenses nesse conflito, metade dos quais crianças e mulheres. 

E não: o Hamas e a palestina não são a mesma coisa. Repito. O Hamas é uma organização terrorista e o povo palestino é uma nação inteira. Tanto que sequer oferecem resistência ao que Israel faz em seu território. Eles praticamente não têm exércitos.

Os israelenses mantém mais de 2 milhões de pessoas sem água, comida e luz, prática proibida mesmo em situação de combate bélico. E segundo a insuspeita organização internacional de direitos humanos, Israel usa bombas de fósforo, artefato proibido por convenções de guerra por queimar alvos inimigos e populações civis conjuntamente.

O que vai se estabelecendo é que, sob o pretexto de combater o Hamas, Israel aproveita a oportunidade para também empurrar de vez os palestinos para fora do seu território, finalizando a ocupação de área alheia.

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