19 de outubro de 2023

Xi Jinping aponta criação do Estado palestino como solução para guerra Israel-Hamas

Autor: Cecília Marinho

China apoia os esforços egípcios na abertura de corredores humanitários na Faixa de Gaza

Uma solução de dois Estados para estabelecer uma Palestina independente é a “saída fundamental” do conflito Israel-Hamas, disse Xi Jinping nesta quinta-feira (19). Essa foi a primeira vez que o líder chinês se pronunciou publicamente sobre a guerra entre Israel e o grupo radical islâmico Hamas desde que o conflito eclodiu há quase duas semanas.

A solução de dois Estados é um quadro proposto para resolver o conflito entre Israel e a Palestina, estabelecendo dois Estados para os dois povos: Israel para o povo judeu e a Palestina para o povo palestino.

O quadro foi estabelecido nos Acordos de Oslo — um acordo inovador negociado pelos líderes israelitas e palestinos. Mas embora o acordo fosse visto como um prenúncio de progresso e de paz que há muito escapavam às negociações, o processo rapidamente fracassou.

Xi, que fez os comentários numa reunião com o primeiro-ministro egípcio, Mostafa Madbouly, em Pequim, disse que a China está disposta a trabalhar com o Egito e as nações árabes para “promover uma solução abrangente, justa e duradoura para a questão palestina”, segundo a CCTV.

“A principal prioridade agora é um cessar-fogo o mais rápido possível, para evitar que o conflito se expanda ou mesmo saia de controle e cause uma grave crise humanitária”, disse Xi, citado pela emissora estatal chinesa CCTV.

O líder egípcio esteve em Pequim para participar no Belt And Road Forum, um evento de alto nível que marca uma década da ambiciosa e controversa iniciativa de infraestruturas globais de Xi.

A China aprecia o papel “importante” do Egito no “esfriamento” da situação e apoia os esforços do país para abrir corredores humanitários, disse Xi, citado pela CCTV.

A recusa de Pequim em condenar o Hamas provocou raiva e um profundo sentimento de desilusão por parte de Israel — bem como críticas por parte de responsáveis ​​norte-americanos.

 

Fonte: CNN Brasil 

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