3 de julho de 2024

“Faço parte do time e aguardo instruções”, diz Jean Paul sobre situação com PT

Autor: Redação

Após 45 dias de saída da presidência da Petrobras, após demissão pelo presidente Lula (PT), Jean Paul Prates (PT) afirma que ainda não fez um “balanço completo” da situação da sua saída e das divergências com o presidente. O ex-presidente da estatal conversou com a reportagem do Diário do RN durante lançamento de parceria do IFRN com o ex-senador na implementação do projeto “Areninhas Potiguares”, viabilizado por R$ 25 milhões de emendas parlamentares do então senador. O evento aconteceu nesta terça-feira (02), no auditório da reitoria do IFRN Natal.

Apesar de afirmar que não queria ter deixado a companhia e analisar a situação como “ruim” e “desagradável”, encara como “saudável” a relação dentro do Governo. O CEO da Petrobras enfrentou, desde março até maio, intensa fritura interna, acumulando disputas com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, que almejavam ampliar o poder sobre a estatal.

A gente sabe que política faz diferença numa empresa estatal, nós divergimos de algumas coisas que os ministros colocaram, o presidente mediou o conflito dessa forma, a gente acha que ele obviamente tem a responsabilidade de não deixar que conflitos permaneçam prejudicando o Governo, não é? Mas nós também temos o direito de escolher a nossa visão profissional sobre o que a empresa precisa, sobre o que o governo precisa fazer com ela. Então achamos por bem agora nos preservar um pouquinho e ver o que que a gente vai fazer mais para frente”, ressaltou.

Sobre a atual administração da Petrobras, Jean-Paul afirma que “não tem opinião, porque não foi anunciado nada de grandioso”, e diz acreditar que a administração de Magda Chambriard, sua substituta, não será muito diferente da sua.

Na ocasião da sua saída da estatal, no último 15 de maio, Prates chegou a afirmar ao jornal O Globo que não sabia se permaneceria no PT. Hoje, diz que não há razão nenhuma para deixar o partido. Porém, afirma que não deverá assumir nenhum cargo dentro do Governo do RN.

Ele destaca, ainda, que sua administração à frente da Petrobras quebrou todos os recordes de 70 anos na empresa.

Fonte: Diário do RN

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