4 de novembro de 2022

Rogério Marinho esquece o rombo fiscal que seu governo está deixando e critica proposta que irá viabilizar Auxílio Brasil de 600 reais

Autor: Redação

Os 200 bilhões solicitados por Lula ao congresso, provavelmente através de uma Proposta de Emenda à Constituição da Transição, para serem utilizados em 2023 estão sendo lidos por bolsonaristas como licença para praticar uma irresponsabilidade e não como consequência do rombo deixado por Jair Bolsonaro, além do meio de manutenção do auxílio Brasil de 600, que, ao contrário do que disse o ainda presidente durante sua tentativa de reeleição, só vale até dezembro. Dissonância cognitiva? As estimativas dão conta de uma herança a ser deixada por Jair Bolsonaro de mais de que 400 bilhões de reais de déficit nas contas públicas. O ministro da economia Paulo Guedes estourou o teto de gastos nos últimos 3 anos e, em ano eleitoral, também mudou a constituição para não respeitar a lei de responsabilidade fiscal e a lei eleitoral. A brincadeirinha da reeleição saiu bem cara.

Diante de tal contexto, a bancada de Jair Bolsonaro joga com as armas que lhes são caras. Eles agem como se estivessem deixando a casa arrumada e tudo funcionando bem.

Disse, por exemplo, o senador eleito Rogério Marinho (PL):

“Finalmente aparece o projeto que Lula escondeu durante a campanha: gastar como se não houvesse amanhã !! Teremos muito trabalho Para preservar o equilíbrio fiscal, duramente conquistado nos últimos 6 anos”.

Como o eleitor bolsonarista não acompanha as notícias de jornal, mas apenas o mundo idealizado dos influencers como Nikolas Ferreira ou do Brasil Paralelo, a fake news ganhará ar de verdade.

O fato é que Lula tem uma batata quente para administrar – pegou o carro de tanque vazio, como mesmo disse Jair Bolsonaro, e terá corrida de longa duração. Daí que, começar cumprindo as promessas de auxílio Brasil a 600 reais e concedendo um pequeno aumento acima do salário mínimo, representam bom ponto de partido para aplacar as legítimas aspirações do eleitorado que o elegeu.

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