13 de novembro de 2022
“PIG” nunca mais
Autor: RedaçãoEste modesto blogueiro é defensor da crítica à imprensa. Até porque seus jornais e jornalistas erram e emitem opiniões que são objeto legítimo de escrutínio. Só que é preciso cuidado. Não raro, há uma linha tênue entre a crítica e a tentativa de invalidação.
A esquerda, quando foi poder, nunca atentou contra a liberdade de imprensa como Jair Bolsonaro ambicionava fazer. Os seus presidentes concederam entrevistas coletivas de modo cotidiano e tinham normalmente bom trato com jornalistas.
Uma parcela porém da militância se acostumou a chamar setores da mídia de golpistas. O questionamento contra o modo como jornais apoiaram um impeachment que foi ruim para o país; e o lavajatismo, que destruiu a política institucional; avançaram na perspectiva de ataques em que argumentos foram deixados de lado.
Foram seis da esquerda longe da presidência. Quem apostou em seu esfacelamento perdeu. Não só o PT se manteve vivo, como retornou com Lula à presidência em 2022. E, de forma inusitada, com a simpatia de parte da imprensa antes nomeada de “PIG” (Partido da Imprensa Golpista).
Agora, com a perspectiva de poder se avizinhando, o PT será mais uma vez vidraça e não pode cometer o erro de permitir os ataques do passado contra a mídia. Sua militância muito menos. “PIG” nunca mais.