23 de novembro de 2022

Valdemar se equilibra entre estabelecer limites e adular a extrema direita

Autor: Redação

Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta, o dirigente do partido do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), Valdermar da Costa Neto, comentou sobre a ação movida no TSE e disse que possui “indícios” contra os modelos de urna elencados no processo. “Nós não temos uma prova”, admitiu Valdemar.

Cheio de poréns, ele coreografou que não quer confusão de fato – não almeja nova eleição, nem quer mexer no resultado do primeiro turno. Ele pede explicações só sobre o segundo. Na prática, acaba não demandando a anulação de fato das urnas produzidas antes de 2020 que tanto – sem razão concreta – reclama. Isto é: quer manter a pressão pela via dos militantes radicais bolsonaristas nas portas dos quartéis contra o próximo Governo Lula e acalmar Jair Bolsonaro e seus aloprados eleitos internamente.

Valdemar tem telhado de palha e navega em águas raivosas e que não tem costume. Sempre foi um político de bastidor, nunca de ampla exposição. Ele se equilibra entre o “sistema” e os seus liderados de extrema direita para manter o controle da legenda. O fato é que pode vir a ser engolido. Sua ex-esposa vem fazendo revelações sobre sua vida e a condição de família Bolsonaro que pode gerar resultados nada positivos.