27 de novembro de 2022

Não há excesso de nomes na transição; é só o jeito do PT trabalhar

Autor: Redação

O jornal Folha de São Paulo traz uma crítica contra a elevada quantidade de pessoas nas equipes de transição do governo Lula. Ora, não há excesso; é só o jeito do PT trabalhar.

Primeiro que a lei da transição só permite, no máximo, a nomeação de 50 pessoas. A maioria é composta por voluntários.

Segundo que é da tradição do PT institucionalizar as divergências de opinião em fóruns de discussão.

Terceiro que isto não impossibilita nomear as pessoas adequadas para os ministérios. Sim, quem está na equipe de transição luta para ser nomeado. É do jogo. Só que, ao participar do fórum, se não for nomeado, a pessoa empresta legitimidade ao espaço e acaba por anuir por tabela aquele que foi escolhido para o primeiro, segundo ou terceiro escalão. A negociação inicial é dura, mas depois ela cria maiores resultados.

Trata-se de crítica para guardar, pois não há dúvida de que Lula monta uma base de apoio para garantir a aprovação dos projetos que precisa.

Em tempo: Lula e FHC mantiveram as taxas mais elevadas de aprovação de projetos junto ao legislativo nos momentos em que foram presidente.

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