Até quando General Girão passará impune?

Autor: Redação

É uma pergunta objetiva: até quando o General Girão, deputado federal pelo RN, passará impune? Em tudo de ruim que aconteceu no país nos últimos anos ele se faz plenamente presente.

Ele começou o seu mandato atacando instituições com a tal “CPI da Lava Toga”.

Apesar do jeitão antissistema, veio para o RN pelas mãos da tradicional política de Mossoró Rosalba Ciarlini e foi o deputado federal no RN que mais movimentou recursos do chamado “orçamento secreto”, conforme levantamento da Revista Piauí (leia aqui).

Na pandemia, espalhou muita mentira de diversos meios. Até participar de ato em Ponta Negra, que representou um cemitério fake news sobre mortos por reação aos imunizantes, ele participou.

Depois vieram as eleições e a tônica permaneceu a mesma. Todo o abcdario golpista já se fazia presente – bobajadas nada gratuitas sobre urnas, códigos fonte e auditoria (leia aqui).

Agora, passou a incentivar acampamentos golpistas e golpes de estado (leia aqui). Chegou a comparecer na porta do quartel em Natal, aonde criminosos estavam acampados clamando por intervenção militar, dizendo que esperou apenas a diplomação para ali aparecer. E que eles resistissem porque um papai noel camuflado poderia vir (leia aqui). Ele estrela listas de políticos apoiadores do golpe na imprensa (leia aqui), usando de forma ilegal o nome das forças armadas para montar cadastramento fake com direito ao incentivo de formação de uma força paramilitar de CACs (leia aqui).

Em seu moralismo de goela, foi autuado em blitz da lei seca no carnaval. Ele negou, claro (leia aqui).

E sua atuação pelo RN não pára. O Portal Via Certa Natal publicou relatos de que ele pode se encontrar emaranhado na organização de pequena caravana que saiu de Natal para os atos do último domingo em Brasília (leia aqui). Quando deu no que deu, ele foi ao twitter tentar se descolar do terrorismo, mas ainda assim é um crítico das prisões de quem quebrou tudo (leia aqui).

É kit completo para o pior do bolsonarismo.

Agora, a tão prometida – por ele – finalização da duplicação da reta tabajara, esta, que de fato melhoraria a vida dos potiguares, não foi feita. Quando Bolsonaro vetou a inclusão da obra de duplicação da Br-304 no orçamento geral da união (leia aqui), ele manteve a linha de sempre – inventar histórias fantasiosas. Segundo o deputado, o trecho de Natal até o Ceará será duplicado por uma empresa a partir de 2023 (leia aqui). A mesma que compraria a Br-101 de Natal até Recife. Não preciso dizer no que deu tudo isto, não é? Afinal, construir, equilibrar e somar não é o forte do dito general.

Agora, se tem destruição, avacalhamento institucional, defesa de ação criminosa e discórdia generalizada, pode contar com a presença do militar. A pergunta ficará por aqui: até quando?