16 de janeiro de 2023

Zema distribui teoria da conspiração e já se prepara para provável inelegibilidade de Bolsonaro

Autor: Redação

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, endossou hoje em entrevista à imprensa a teoria da conspiração que circula desde o dia 09 de janeiro. Nela, o governo federal teria deixado os terroristas quebrarem tudo, para que pudesse depois se fazer de vítima. Como um bom espalhador de notícia falsa, ele disse não ter certeza – na prática, é mera suposição -, mas espera que as investigações tragam maiores conclusões.

Ora, essa história esbarra em muitos inconvenientes, sendo a realidade a principal. Quem toma conta dos prédios públicos federais é a Polícia Militar do Distrito Federal. Inclusive, os policiais daquele estado recebem o maior salário do país em decorrência de tal incumbência. E o plano de contenção foi alterado pelo governo do DF um dia antes.

O governo federal, através do ministério da justiça, se reportou ao órgão incumbente para que as medidas fossem tomadas. Como não foram, entrou com a intervenção federal na segurança do Distrito Federal e passou a ter o poder de tomar decisões.

O que precisa ser de fato enfrentado é o fato de que já há farta documentação, demonstrando que policiais e militares agiram para facilitar/acobertar a participação dos terroristas. Ocorreu uma tentativa de golpe de estado. Está hoje na imprensa nacional. O governo dos EUA avisou quando ele estava em curso, através de sua inteligência, ao governo Lula e o presidente daquele país, Joe Biden, rapidamente emitiu nota pública, dizendo que era inconcebível atacar a democracia brasileira.

Zema não é bobo é sabe disso. Na verdade, a questão não é essa. Ele quer ser o substituto de Jair Bolsonaro, para o provável caso do ex-presidente vir a se tornar inelegível.