17 de janeiro de 2023

Tentando sobreviver politicamente, Styvenson substitui a política da irrelevância pela adesão ao bolsonarismo

Autor: Redação

O senador Styvenson vestiu nova capa. Eleito para o senado após fama como agente da lei seca, ficou por quatro anos tentando se destacar, demonstrando que não se misturava com os políticos ainda que fosse um. O resultado objetivo, saindo de polêmicas vazias, foi nada fazer pelo RN.

Agora, após terminar na terceira posição no pleito de 2022, sendo superado pelo apagado Fábio Dantas, ele tenta se reinventar e desembarca no bolsonarismo. As sinalizações são as mais variadas. Styvenson virou defensor dos direitos humanos, mas só dos bolsonaristas que quebraram tudo em Brasília e organizaram uma tentativa de golpe. Para tanto, chegou a inquirir o ministro da justiça sobre as condições em que os criminosos estavam trancafiados. Para os demais, os presos sem contatos com o plano palumbo nacional, permanece aquele seu discurso da “saudade de dar uns tapas”.

Styvenson defendeu os acampamentos golpistas. Para ele, é um direito protestar, ainda que a manifestação efetivamente seja pela prática de um crime – golpe. Além disso, o fato da algazarra antidemocrática ter sido tramada também pelos acampados é uma questão que ele escamoteia. Claro, a extrema direita brasileira com a qual Styvenson toma parte tem como base a seletividade.

O senador passou a agir como se sua sobrevivência política dependesse de virar um General Girão hipertrofiado e assim vem atuando. Hoje, em seu instagram, já fez insinuações com base na fake news do auxílio reclusão. Trata-se de kit completo – sai a irrelevância objetiva e entra o ataque às instituições e notícias falsas. Se antes nada era construído, agora a perspectiva é a da destruição. Para virar um Girão de vez, só falta prometer a duplicação da reta tabajara, a única coisa boa que o General com livre trânsito no governo poderia deixar para o RN, e não realizar.