3 de abril de 2023

O malabrarismo da oposição na crise da segurança pública no RN

Autor: Redação

Por Thiago Medeiros

A classe política do nosso Rio Grande do Norte, teve respostas diferentes à crise que vivemos na segurança pública durante o mês de março. De um lado, tivemos uma parte que apoiou as ações do Estado, ajudou aos municípios e ainda se fez presente nas diversas reuniões que buscavam encontrar soluções frente ao problema. Já do outro lado, vimos uma oposição que ao invés de buscar juntar ela queria segragar, ao invés de resolver, ela queria por mais lenha na fogueira.

Para esta missão não faltaram narrativas que buscavam descrebilizar a governadora Fátima no meio da crise, e jogar principalmente a população contra seu governo e suas ações. A primeira narrativa que foi apresentada era referente a virtual demora na ação da líder do executivo, porém essa se sustentou por pouco tempo, uma vez que no mesmo dia Fátima voltou ao Estado, pois estava em agenda em Brasília, e trouxe consigo um aparato de Policiais da Força Nacional, representando a pronta ajuda do governo Federal, até quando mesmo quando cobrado por um ator nacional in loco no Estado, o Ministro da Justiça veio e apresentou soluções práticas para ajudar na segurança do RN.

A próxima ação do malabarismo se divide em dois atos apontados pela ala bolsonarista da nossa política local. O primeiro foi a pressão por uma GLO, com direito a vídeos, entrevistas, e até pedidos no Senado Federal. E durante todo o processo, em meio ao enfretamento ao crime organizado, eis que surge um pedido de impeachtment, diga-se de passagem que não tinha clima político e nem base sólida para ser aceito na Assembléia Estadual, ou seja, mais uma ação para gerar cliques e preencher a pauta da mídia local.

Por último agora, é apontado também a negligência do setor de inteligência da Polícia do Estado, que poderia ter evitado tudo isso, como se fosse assim num passo de mágica. Enfim, percebe-se que esta oposição não esperava que Fátima fizesse impor o Estado sobre o crime organizado, e ter buscado solução sem precisar se dobrar às Forças Armadas. E isso incomodou muita gente! Óbvio que sequelas na opinião pública irão existir, mas não houve até o momento indícios de desgaste político da Governado Fátima Bezerra.