5 de abril de 2023

A jogada de imagem de Styvenson ao Lado de Moro ao invés de Agripino

Autor: Redação

Por Thiago Medeiros

Corre a notícia que o senador Styvenson Valentim vai trocar o Podemos pelo União Brasil. Segundo o Jornal Agora RN que revelou essa notícia hoje (5 de abril) aponta que o convite para ingressar na legenda veio do senador Sérgio Moro (UB/PR), uma figura máxima do lavajatismo e que recentemente voltou aos holofotes da imprensa após ser revelado um palno do PCC para sequestrá-lo. Digamos que Moro é o mito para o senador potiguar.

O União Brasil é um partido que hoje ocupa três ministérios no governo de Lula, e tem uma base teoricamente rachada em busca de seu lugar na base do govero. O UB integra o chamado centrão, um lugar que antes era repudiado pelo então senador Styvenson. Porém os tempos são outros, e o senador vem demonstrando uma mudança de comportamento e que está disposto a jogar o jogo da política.

Porém ao dar publicidade ao lado de Moro, que apesar de popstar é pouco influente politicamente no partido e no senado, Styvenson mantém uma certa distância da figura que eles mesmo criticou bastante e que lidera o partido no Rio Grande do Norte e de quebra tenta manter a narrativa lavajatista como uma “justificativa”. De fato, será Agripino quem irá ditar a estratégia do partido, ainda não sabemos se o atual senador chega com moral para fazer o partido gravitar em torno dele.

Essa decisão de mudança vai exigir de Valentin jogo de cintura e traquejo político para lidar com uma base já estabelecida. Embora convenhamos que capilaridade e estrutura partidária pode ser o que ele procurava, para viabilizar um voo ao executivo. Porém no UB ele não manda, veremos como o senador do RN se comportará sendo comandado, partidariamente falando.

Detalhe: o atual senador postou em suas redes um texto dizendo que vai usar as mesmas armas que seus adversários políticos utilizam. Porém mesmo se contradizendo com sua “moral” política, fica a dúvida quais seriam essas referências de armas que o senador se refere, lembrando que uma parcela do seu eleitorado (o moralista das redes sociais) pode inclusive se afastar do então senador quando estas novas “armas” forem reveladas.