4 de maio de 2023

CGU investiga cartão de Bolsonaro desde o fim de seu governo

Autor: Redação

A CGU (Controladoria Geral da União) estava investigando a adulteração do cartão de vacina de Jair Bolsonaro (PL) desde o final do governo do ex-presidente.

Em nota enviada ao Poder360, o órgão afirma que as informações coletadas no IPS (Investigação Preliminar Sumária) foram compartilhadas com a PF (Polícia Federal). Os dados subsidiaram a operação desta 4ª feira (3.mai.2023).
 

A decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, que autorizou a ação, confirma o compartilhamento de informações.

“A representação da Polícia Federal apontou que a CGU (Controladoria-Geral da União) encaminhou notícia de fato relatando a possível ocorrência de inserção de dados falsos no sistema de informação do Ministério da Saúde, especificamente dados sobre vacinação contra a covid-19 em nome do ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro”, diz o documento.

Segundo o texto, os dados encaminhados pelo Ministério da Saúde, depois da solicitação da CGU, mostram que Bolsonaro se vacinou com uma dose da vacina da Pfizer em 13 de agosto de 2022, no município de Duque de Caxias (Rio de Janeiro).

A 2ª dose, também da Pfizer, foi aplicada em 14 de outubro do ano passado também em Duque de Caxias. No entanto, o ofício da CGU também afirmou que Bolsonaro não esteve no município na data em que ele teria tomado a 1ª dose. “Em relação a 2ª dose, a CGU também relatou que, apesar de ter comparecido a uma caminhada na cidade de Duque de Caxias, às 11h da manhã , não há nenhum indicativo de que o ex-presidente tivesse comparecido à unidade de saúde do referido município para se vacinar”.

A investigação da CGU sobre uma possível adulteração do cartão de vacinação do ex-presidente foi anunciada em 17 de fevereiro. Ainda em nota, órgão afirmou que o caso se tratava de uma investigação sigilosa.

Fonte: Poder 360
 

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