7 de maio de 2023

100 dias de Jean na Petrobras: avanços e desafios

Autor: Redação

Fazendo uma alusão aos 100 primeiros dias de gestão de um Governo Executivo, irei fazer uma breve análise dos seus primeiros cem dias à frente da maior empresa Estatal do País e equivalente à vários países no globo e claro maior que muitos estados brasileiros. O que fez Jean Paul Prates à frente da Petrobras?

Amado por uns, odiados por outros (natural quando se tem tanto poder e responsabilidade), Prates foi escolhido individualmente por Lula, por afinidade? Também, mas o que pesou é a competência técnica, de alguém que nos últimos anos esteve diretamente ligado à questões energéticas e da famosa transição energética no Brasil e no mundo. Jean Paul, durante seu mandato encabeçou as principais discussões e projetos de leis na área, ele pavimentou em termos legislativos o salto de investimentos que o Brasil precisa (Ferrovias, Eólica Offshore, Pacote de descarbonização dentre outros). Teria nome mais relevante para ocupar o posto? Não. E melhor ele “é” do Rio Grande do Norte.

Claro que por sua “natureza” política, acabe atraindo também ataques de grupos políticos rivais, que utilizam seus espaços na opinião pública para pressionar o presidente, afinal, essa demonstração de grande gestor que pode ser imprimida por Jean Paul, pode significar novos voos e saltos inclusive no campo da política.

Mas voltando à Petrobras, Jean Paul sofreu com a demora da nomeação de sua diretoria e com o conselho alinhado aos princípios do novo sócio majoritário, o Estado Brasileiro governado por Lula (PT). De cara, Prates encarou a desconfiança geral da população e atores do mercado quanto a ser do PT, por todo retrospecto que já conhecemos. Mas sua nomeação não foi acompanhada por queda na bolsa, isso porque o mercado em si reconhecia a capacidade individual de Jean, mas era receoso quanto ao governo.

Jean Paul foi aos poucos mostrando suas qualidades na tomada de decisão e digamos anunciando medidas racionais para anuncia que a PETROBRAS pararia com seu desmonte e que ficaria nos estados, assim foi no Rio Grande do Norte. E mais, mostrou que faria isso respeitando os contratos, um ponto de credibilidade.

Prates anunciou também uma guinada na empresa como uma gigante de energia, e focando também em boas práticas de mercado e na transição energética, anunciando parcerias. Sem esquecer do petróleo, tem trabalhado na ampliação consciente do parque de refino para permitir ao país aproveitar a autossuficiência do petróleo.

Foram criadas parcerias com grandes empresas pelo mundo a fora. Prates colocou a Petrobras novamente como um grande Player, e isso incomoda muita gente. O grande desafio ainda se encontra no “abrasileirar” os combustíveis. Jean precisa agora mostrar mais uma vez que é o cara para grandes desafios (diria quase impossíveis), mas Lula continua demonstrando que confia e espera isso dele.

Os atritos são normais, os ataques prevalecem de quem mais quer o posto, fiquem atentos a isso. Prates escolheu uma diretoria técnica, não fez loteamento, Lula deu uma missão e Prates acaba se desgastando no meio político por isso, mas segue firme nas coordenadas que lhe foram dadas.

Durante sua gestão a gasolina baixou, o diesel e gás também foram alvo de cortes no valor, a população já sente a mudança, mesmo com ICMS voltando, não temos mais gasolina por exemplo a oito reais. Porém a sociedade quer sempre mais.

Agora é olhar para o futuro, o “navio” da Petrobras está pronto e ele deverá pilotar como completo comandante, esperemos os novos rumos de uma das maiores empresas do mundo.

 

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