Rogério Marinho mira ataque na Petrobras (Jean) mas atinge o Rio Grande do Norte

Autor: Redação

O senador Rogério Marinho (PL) em recente entrevista ao jornal da Jovem Pam News, uma rede que se protagonizou no apoio a Bolsonaro, criticou o estudo de viabilidade financeira que a Petrobras anunciou através do seu presidente Jean Paul Prates de sete projetos de eólica offshore, onde um deles se encontra no Rio Grande do Norte, Estado esse de Marinho.

No vídeo, Marinho afirma que a Petrobras não deveria investir em eólica Offshore por ter um custo mais alto que a em terra, e que a empresa não deveria se meter nisso, deixar para as empresas privadas. Um pensamento pequeno visto o potencial que a empresa tem neste setor, inclusive o anúncio criticado por Rogério, envolve uma parceria com a empresa gigante norueguesa do setor, Equinor.

Um projeto como este leva desenvolvimento e ainda ajuda a alimentar uma vocação que o estado do RN tem para as energias renováveis. Infelizmente o pensamento do qual Marinho é apoiador, a Petrobras primeiro deveria continuar a ser fatiada e vendida e segundo deveria ser apenas uma empresa do Pré-Sal localizada no Sul e Sudeste. 

Incomoda a Marinho a nova visão do presidente, e também do RN, o ex-senador Jean Paul. Jean quer retomar os investimentos da empresa, ser fonte de investimento e desenvolvimento para o nordeste, em projetos viáveis, e claro ser uma gigante mundial de energia. Talvez Marinho não se lembre mas o petróleo um dia vai acabar, e diferente dele Jean tem a visão certa de introduzir a empresa na transição energética e usar o Petróleo, uma fonte fóssil de energia para garantir essa transição.

A Petrobras no governo Lula, tenta viabilizar também um novo "el dourado" do petróleo que é a margem equatorial, logo, um investimento não inviabiliza o outro. O Petróleo, não inviabiliza nem o estudo, nem futuros projetos na área de Offshore. Lembremos que Marinho também é totalmente a favor da saída da Petrobras do Rio Grande do Norte, vê a empresa futuramente com protagonismo gera desconforto no Senador do PL.

Nesta questão é o famoso atira no que viu e acerta no que não viu. Ao atirar na Petrobras, diga-se Jean Paul, o senador acerta em cheio contra seu Estado, o Rio Grande do Norte. 

Infelizmente, Marinho deve estar consumido por questões políticas e tanta a todo modo atacar Jean Paul, talvez prevendo 2026. 

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