12 de maio de 2023

PSD dispara entre partidos, recebe R$ 188,8 mi e só perde para PT em emendas liberadas

Autor: Redação

Após ser derrotado no plenário da Câmara dos Deputados, o governo federal articulou pela liberação de emendas aos parlamentares com o objetivo de deter o enfraquecimento dentro do Congresso Nacional. Entre os maiores beneficiários, por partido, o PSD, Partido Social Democrático, de Gilberto Kassab é uma das siglas que mais tem valores, em Reais, empenhados. Segundo levantamento feito pelo Metrópoles, o partido do PT, de Lula, é primeiro lugar com R$ 193,5 milhões.

Logo depois, aparece o PSD, com R$ 188,8 mi; o União Brasil, com R$ 153,5 mi; ; o MDB, com R$ 138,8 mi; e o Progressistas, com R$ 113 mi. Os números foram obtidos através da plataforma Siga Brasil, que indica os valores e destinatários das emendas.

Desde o início do mandato de Lula no Palácio do Planalto, cerca de R$ 1,6 bilhão foi empenhado, ou seja, reservado no Orçamento, para ser pago. Do montante, R$ 347 milhões foram reservados de janeiro a abril e R$ 1,26 bilhões apenas neste mês de maio.

A nova liberação de recursos ocorre após as críticas de líderes da Câmara, que, por meio de uma votação surpresa para o governo, tentou “mandar o recado”: sem liberação, os projetos não serão aprovados pelos deputados. Os governistas foram surpreendidos com a chegada à pauta e aprovação de um projeto para derrubar parte do decreto do presidente sobre contratos e serviços de saneamento.

À época, lideranças do centrão e de legendas governistas, procuradas pelo Metrópoles, afirmam tratar-se não somente de um recado genérico enviado ao Executivo, mas um alerta endereçado à Casa Civil, comandada por Rui Costa. De acordo com os parlamentares, a pasta é a responsável pelo represamento da indicação dos pagamentos pelos ministérios às prefeituras. As emendas RP-2 são importantes porque para elas foi redirecionado parte dos recursos advindos do extinto orçamento secreto, de código RP-9.

No acordo mais recente do governo com os parlamentares, que precisou da intervenção direta de Lula, foi preciso o compromisso de resolver pendências anteriores. No pacote combinado de emendas a serem liberadas estão incluídas, inclusive, as acertadas pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que ainda não foram pagas, totalizando R$ 9 bilhões.

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