27 de junho de 2023

Natália aponta incoerência de Girão por protesto contra defensor: “Sempre bateu palminhas para falas machistas”

Autor: Daniel Menezes

Deputada federal Natália Bonavides (PT) e deputado federal General Girão (PL) - Foto: Paulo Sérgio | Pablo Valadares / Câmara

Da 98fm Natal - A deputada federal Natália Bonavides (PT) usou as redes sociais nesta terça-feira (27) para criticar a postura do colega de bancada General Girão (PL), em meio ao episódio do defensor público do Rio Grande do Norte que minimizou violência sexual contra mulheres bolsonaristas.

Nesta terça, Girão participou de um protesto em frente à Defensoria Pública do Rio Grande do Norte contra o defensor Serjano Valle, que declarou, em áudio vazado nas redes sociais, que mulheres bolsonaristas não poderiam reclamar caso sofressem violência sexual. Depois da repercussão da fala, o defensor pediu desculpas.

Sem citar o nome de Girão, mas deixando claro a quem dirigia as críticas, a deputada declarou que o parlamentar agora critica o defensor público pela ofensa contra mulheres, mas “sempre bateu palminhas pras falas machistas” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ela registrou, ainda, que General Girão foi um dos que votaram contra o projeto do Governo Lula, na Câmara dos Deputados, que estabelece punições para empresas que não pagam os mesmos salários para homens e mulheres que atuam nas mesmas funções.

“Sério que parlamentar bolsonarista que sempre bateu palminhas pras falas machistas de Bolsonaro e votou contra a igualdade salarial entre mulheres e homens tá fazendo protesto na Defensoria por causa da fala machista (e que repudiamos!) de um defensor?!?”, afirmou a deputada, em postagem no Twitter.

“Não se enganem com quem sempre se prestou a apoiar ataque a mulheres e nunca fez nada por nossos direitos. Uma nítida tentativa de desgastar uma instituição fundamental ao sistema de justiça, e que serve pra defender direitos de trabalhadores”, acrescentou a deputada.

Ela finalizou: “Nossas pautas das mulheres são coisa séria e sobre nosso direito de viver! Não aceitamos instrumentalização política rasteira de quem compactua justamente com a violência contra nós!”.

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