13 de julho de 2023

A tática de Álvaro Dias para o caso da engorda de ponta negra é idêntica as falsas polêmicas da guerra de decretos durante a pandemia, mas a estratégia visa afastar Carlos Eduardo da disputa

Autor: Daniel Menezes

A tática de Álvaro Dias para o caso da engorda de ponta negra é idêntica as falsas polêmicas da guerra de decretos durante a pandemia. Naquele momento, ele, sem nenhuma preocupação com a crise de saúde sanitária, abria a economia antes do governo do Estado para construir uma polarização entre ele e o PT. Fez o mesmo contra o pedido de passaporte vacinal em espaços fechados e uso de remédios ineficazes, gerando uma Natal com índices de contágio e morte acima da média do RN e do Brasil.

A elite natalense, que gosta tanto de fazer pose de moderna, se aliou ao que há de mais atrasado da política interiorana potiguar. Tanto é que, além do jeito de fazer política do prefeito, o seu secretariado, é boa parte trazido de cidades pequenas em que os candidatos foram derrotados nas disputas municipais após o cansaço das populações locais com as práticas mais atrasadas. Vá atrás dos nomes, caro leitor, e confira para saber se estou errado.

Agora, só há um elemento novo no cenário para 2024. Em 2020, Álvaro Dias criava a polarização para construir na eleição uma ambiência de debate na órbita ainda fortemente bolsonarista entre ele e um contestado PT na capital. Nesse momento, ele tenta reeditar a disputa, mas para afastar um terceiro nome da competição, que no caso seria o de Carlos Eduardo, restringindo o pleito a um nome a ser indicado por ele e o de Natália Bonavides, que ele acha que consegue sobrepujar.

Até lá, continuará com estudos falsos pela STTU, dando conta de que o trânsito de Natal é mais engarrado do que Recife, São Paulo e Belo Horizonte e que a frota de Natal irá crescer 3% ao ano. Publicará pesquisas de opinião tendenciosas. Inventará protestos fake. Inventará falsas polêmicas. Passará a falsa impressão de que a obra da engorda depende apenas dessa licença para começar. E por aí vai.

É um sintoma do que é Natal - o que foi derrotado em Caicó, virou sucesso em Natal.

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