25 de julho de 2023

Ex-presidente da FEMURN, Babá, humilha Luciano Santos, atual líder da instituição

Autor: Daniel Menezes

Segundo o prefeito de São Tomé e ex-presidente da Femurn, Babá, é falso que a ata assinada pela própria Femurn e o governo do Estado sobre as pendências acerça dos repasses do ICMS do Estado para os municípios reflita um acordo entre as partes. A ata foi enviada pela própria assessoria de comunicação da Femurn para a jornalista Daniela Freire, que publicou o documento no Novo Notícias. O documento foi depois afiançado e noticiado pela imprensa do RN. Babá é tido como um dos articuladores do protesto hoje feito por parcela de prefeitos na governadoria contra o governo do RN. 

Ora, se a atual administração da Femurn assina e distribui um documento e o presidente anterior chama o papel circulado de mentiroso, como ele fez em entrevista ao jornal da 98 FM para todo mundo ver e ouvir, na prática a autoridade de Luciano Santos, atual presidente da representação, não está valendo um pneu furado. O que a atual diretoria assina não vale uma nota de 3 reais. A não ser que a Femurn tenha passado a distribuir documentos falsos - reconhecidos também pelo Governo do RN e outras testemunhas presentes na reunião -, Luciano Santos teve sua autoridade publicamente esvaziada hoje.

Não há aqui uma opinião, mas apenas a leitura de fatos. A Femurn assina um acordo com o Governo do RN. Ainda assim, o ex-presidente da instituição ajuda a organizar um protesto sobre uma pauta vencida contra aquilo que a atual diretoria já se manifestou. E o que valeu? O desejo oposicionista de Babá e não o que fora assinado e consta em ata. Santos terminou minúsculo na história.

Convém lembrar que Babá não se preocupa nenhum pouco com arrecadação. Ele é um radical bolsonarista ligado ao senador Rogério Marinho. Presidente da Femurn até o final do ano passado, conseguiu a proeza histórica de defender como algo positivo para as prefeituras do RN que elas perdessem receitas em favor das medidas eleitoreiras de Jair Bolsonaro como o corte do ICMS. Ele foi contrário ao aumento do ICMS este ano que beneficiou as prefeituras do RN, que já arrecadaram mais de 92 milhões a mais em 2023 do que o mesmo período de 2022 e também andou se emaranhando nas emendas do orçamento secreto durante a gestão de Bolsonaro, conforme noticiado pela imprensa potiguar. Pelo jeito, ainda tem força dentro da instituição.

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