17 de agosto de 2023

Para atender centrão, governo pode tirar Alckmin de ministério para alojar aliado

Autor: Redação

Do G1 - Por Andreia Sadi - Na dança das cadeiras para acomodar nomes do centrão na Esplanada dos Ministérios, um dos desenhos estudados é o seguinte: o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) teria de ceder o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), chefiado por ele, para abrir espaço para Márcio França (PSB), seu aliado de longa data.

O Planalto ofereceu ao Republicanos indicar Silvio Costa Filho (PE) na pasta de Portos e Aeroportos, atualmente liderada por França.

Já o PP quer o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), de Wellington Dias, mas Lula resiste por causa do Bolsa Família, que fica sob o guarda-chuva da pasta.

O centrão, então, sugeriu ao governo o seguinte: o Bolsa Família sai do escopo do MDS, e migra para um novo ministério, a ser criado, para o qual Dias seria indicado para seguir tocando o programa.

O problema é que o novo ministério sendo discutido é o de micro e pequenas empresas. O PP não quer assumir esse ministério e, sim, o MDS – por isso, discute esse desenho. De seu lado, integrantes do governo não acham que o Bolsa Família caberia numa pasta que não seja exclusiva da área social.

Como Márcio França não tem mandato atualmente, Alckmin pode ter de abrir mão de seu lugar no MDIC para acomodá-lo - caso Lula tope a proposta.

Além dos ministérios, ainda há outras posições sobre as quais não foi batido o martelo. O centrão quer a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), mas ainda não definiu o nome. Já a Caixa deve ficar com Margarete Coelho, companheira de partido e aliada de Arthur Lira (PP-AL) e Ciro Nogueira (PP-PI).

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