4 de setembro de 2023
Femurn reclama da queda dos royalties, mas é cúmplice pelo estado atual; entenda
Autor: Daniel MenezesDo Blog do Barreto - A Femurn que gritou contra Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do RN (Proedi) em 2019 é a mesma que assistiu em silêncio a venda dos ativos da Petrobras do Estado durante a era Bolsonaro.
A crônica de uma tragédia anunciada foi prosada nesta página em diversas ocasiões. Foi avisado que teríamos demissões, que os combustíveis ficariam mais caros, haveria menos impostos e aconteceria um abalo nos royalties sempre robustos nos tempos da Petrobras.
Neste final de semana, a Femurn que não ligou quando o ICMS dos combustíveis foi ferido de morte pelo então presidente Jair Bolsonaro e suas medidas eleitoreiras no ano passado, decidiu falar sobre a queda dos royalties do petróleo depois que a Petrobras deu lugar a 3R.
No acumulado do ano a queda é de 39%. Só entre junho e julho a pancada foi de 49%. Em Mossoró entre os dois meses a perda foi de 45%.
De forma covarde a Femurn teve o cuidado de fingir que nada disso tem a ver com a privatização da indústria do petróleo como se a Agência Nacional do Petróleo (ANP) não tivesse mudado em 2021 a alíquota de 7,5% para 5% para empresas privadas de médio e pequeno porte, perfil onde se encaixa a 3R.
A conta chegou e a Femurn sabia de tudo isso, mas não só assistiu calada como apoiou a candidatura de Rogério Marinho (PL) ao Senado, segue alinhada aos interesses do senador bolsonarista e segue na lorota municipalista de deputados como João Maia (PL) e Robinson Faria (PL), Benes Leocádio (União) e do ex-deputado Beto Rosado (PP). Eles foram apoiadores ou omissos diante da saída da Petrobras.
A Femurn agora reclama da queda dos royalties, que está ferindo de morte seus federados, mas é cúmplice dessa tragédia anunciada pelos “comunistas” da imprensa.
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Já que tal repasse do FPM foi destinado as prefeituras e necessário que o mesmo seja efetuafo, mas por outro lado e de extrema importância que se desenvolva políticas públicas para fiscalizar todo o percurso desse dinheiro, para que desse modo seja garantido o papel social desse dinheiro. E essencial também que seja tomada medidas mais rigorosas para punir os representantes dos municípios que se utilize desse repasse para quaisquer atividade ilícita. Alguns podem até fazer barulho mas cadê que os mesmos renunciam o cargo!!
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