20 de novembro de 2023

Cotados para ministério compararam casamento homoafetivo a ter piolhos e destacaram eficiência alemã no Holocausto

Autor: Cecília Marinho

Em seminário realizada na Universidade Di Tella, o economista Martín Krause criticou ainda a falta de disciplina e a falta de compromisso dos argentinos em geral com o trabalho

 

 

Uma das principais auxiliares do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, a economista Diana Mondino comparou recentemente o casamento homoafetivo a ter piolhos.

Cotada para assumir o Ministério das Relações Exteriores ou ter um papel de liderança do governo Milei na Câmara, já que foi eleita deputada por Buenos Aires, Mondino foi questionada em uma entrevista no início de novembro sobre o que pensava sobre o matrimônio igualitário.

“Filosoficamente, como liberal, estou de acordo com o projeto de vida de cada um. É muito mais amplo do que o matrimônio igualitário. Deixe-me exagerar: se você prefere não tomar banho e ficar cheio de piolhos, e essa a é sua escolha, pronto. Depois não reclame se há alguém que não gosta de você porque você tem piolhos”, respondeu Mondino.

Outro nome citado para compor o alto escalão do presidente eleito é o do também economista Martín Krause, encarregado na campanha da área de educação.

 

Em seminário realizada em setembro na Universidade Di Tella, uma das mais conhecidas do país, Krause criticou a falta de disciplina e a falta de compromisso dos argentinos em geral com o trabalho.

 

Ele fez uma comparação, então, com o Holocausto. “Imaginem se, na Gestapo, tivessem sido argentinos. Não teria sido melhor? Porque, em vez de matar seis milhões de judeus, teriam sido menos. Porque teria havido propinas, ineficiências, teriam ficado dormindo… Mas eram alemães. Esse foi o problema”, disse Krause.

 

Fonte: CNN Brasil 

 

 

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