23 de novembro de 2023

Argentina pede e países da América do Sul assinam nota pró-Malvinas em Brasília

Autor: Cecília Marinho

Assunto foi um dos temas da eleição argentina na reta final

 

A primeira reunião Sul-Americana de Diálogo entre Ministras e Ministros da Defesa e das Relações Exteriores, ocorrida nesta quarta-feira (22) em Brasília, acabou com uma nota pública pedida pela Argentina em apoio a Malvinas.

O assunto foi um dos temas da eleição argentina na reta final, quando a campanha do candidato governista Sergio Massa criticou as posições do presidente eleito, Javier Milei, sobre Margaret Thatcher, a primeira-ministra do Reino Unido que liderou o país contra a Argentina na Guerra das Malvinas.

No documento, intitulado “Declaração Especial sobre a Questão das Ilhas Malvinas”, os países que participaram do encontro “reiteraram o interesse regional na retomada de negociações bilaterais que permitam, o quanto antes, que a prolongada disputa de soberania sobre a questão das Ilhas Malvinas chegue a uma solução de acordo com as resoluções pertinentes das Nações Unidas e as declarações da Organização dos Estados Americanos, do Mercosul, entre outros foros regionais e multilaterais”.

O documento diz ainda que “a presença militar do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte nas Ilhas Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul e nas áreas marítimas circundantes é contrária à política da região de adesão a uma solução pacífica para a disputa de soberania e reiteraram seu apelo para retomar as negociações em busca de uma solução definitiva e para pôr fim às atividades unilaterais britânicas na área disputada que violam as resoluções da Assembleia Geral da ONU, especialmente as resoluções 31/49 e 41/11”.

Assinaram o documento representantes de 11 países:

  1. Uruguai,
  2. Equador,
  3. Brasil,
  4. Suriname,
  5. Peru,
  6. Paraguai,
  7. Venezuela,
  8. Bolívia,
  9. Colômbia,
  10. Chile,
  11. e Guiana.

Da Argentina, vieram Pablo Tettamanti, vice-ministro das Relações Exteriores, e Francisco Cafiero, secretário de Relações Exteriores para Defesa.

 

Fonte: CNN Brasil 

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