18 de dezembro de 2023

Petrobras: Navio sonda inicia perfuração da Bacia Potiguar no domingo

Autor: Redação

Do Saiba Mais - O navio sonda da Petrobras que vai fazer a perfuração do poço de Pitu Oeste, na Bacia Potiguar (RN/CE), chegou à região e deve iniciar os trabalhos já no próximo domingo (24), na véspera do Natal. A informação foi dada pelo presidente da estatal, Jean Paul Prates.

A perfuração vai marcar o retorno da Petrobras à Margem Equatorial, que se estende do RN ao Amapá ao longo da costa brasileira.

 

Segundo Prates informou no X (antigo Twitter), a depender do licenciamento ambiental subsequente, deverão ser 16 poços exploratórios na Margem Equatorial até 2028. 

“A avaliação técnica e econômica de qualquer descoberta deve levar outros 8-12 meses. Até a produção efetiva, eventuais campos encontrados e considerados viáveis levarão outros 4-6 anos para conceber e desenvolver sua respectiva estrutura operacional”, disse o presidente da estatal e ex-senador do Rio Grande do Norte.

Prates ainda comemorou a chegada do equipamento à Bacia Potiguar e disse que “este é apenas o início de uma grande missão”.

“Só a Petrobras será capaz de conciliar desenvolvimento socioeconômico local, segurança energética nacional e sustentabilidade global nesta jornada”, escreveu na rede social.

Vídeo divulgado pelo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates

O navio sonda possui 238 metros de comprimento. Ele é capaz de operar em lâmina d’água de até 3.048 metros e perfurar poços até 12.195 metros.

O que é a Margem Equatorial

A concessão faz parte da Margem Equatorial, uma área 2.200 quilômetros ao longo da costa brasileira, próxima à Linha do Equador, considerada de elevado potencial petrolífero. Ela começa no Amapá e vai até o litoral do Rio Grande do Norte, passando pelas bacias: Potiguar, Ceará, Barreirinhas, Pará-Maranhão e Foz do Amazonas.

Segundo o presidente da Petrobras, a estatal prevê o investimento de US$ 3,1 bilhões em atividades exploratórias na área, por meio do Plano Estratégico 2024-2028.

Os poços serão escavados em águas profundas e ultra profundas a mais de 160 quilômetros do ponto mais próximo da costa e a mais de 500 quilômetros da foz do Rio Amazonas, segundo a Petrobras.

Apesar dos investimentos em energias renováveis e na descarbonização dos combustíveis, a estatal afirma que essa é uma importante reserva energética necessária, inclusive, para fazer o processo de transição energética no Brasil.

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