31 de janeiro de 2024

Urna eletrônica: entenda seu funcionamento e por que ela é segura

Autor: Redação

Aparelho é utilizado em eleições desde 1996 e conta com sistemas de segurança testados pelo TSE

 

No dia 6 de outubro, os brasileiros voltarão a teclar em uma urna eletrônica para votar em seus candidatos.

O uso do equipamento aconteceu pela primeira vez em 1996, uma eleição municipal, como a que acontece agora em 2024.

CNN explica agora como ela funciona e outros detalhes da urna eletrônica.

O que é a urna eletrônica?  

A urna eletrônica é um tipo de microcomputador criado para contabilizar votos em eleições. Seu nome oficial é Coletor Eletrônico de Voto (CEV).  

Como funciona uma urna eletrônica? 

A urna eletrônica tem três cartões de memória. Eles contêm informações sobre os eleitores e os candidatos.   

Ao final da votação, um código é digitado no aparelho para avisá-lo de que o pleito chegou ao fim. A urna, então, imprime automaticamente três vias dos Boletins de Urna, com o número de votos que cada candidato recebeu.  

Quem produz as urnas eletrônicas no Brasil? 

A parte física da urna, ou seja, o hardware, foi adquirida pela Justiça Eleitoral em um processo de licitação, e é produzida no Brasil. Já o programa usado na votação (o software) foi desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).  

Quando o Brasil começou a usar a urna eletrônica? 

O Brasil começou a usar a urna eletrônica em 1996, mas o aparelho não é o mesmo. Ele passou por modificações ao longo do tempo.  

Para onde são levadas as urnas após a votação? 

Quando as votações são encerradas, todas as urnas eletrônicas presentes nos 26 estados e no Distrito Federal são recolhidas pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE) e guardadas. Parte dessas urnas são armazenadas em um galpão na sede do TSE.  

A urna é ligada à internet? 

A urna eletrônica não tem ligação com a internet.   

A urna eletrônica pode ser hackeada? 

A urna eletrônica não tem conexão com a internet ou com nenhuma rede de computadores. Dessa forma, ela não pode ser invadida ou hackeada.  

Além disso, o sistema da máquina é modificado pela Justiça Eleitoral para garantir que não haja acesso a nenhum tipo de software com conexão externa. Também não é possível que um hacker, por exemplo, modifique qualquer dado contido nas urnas, pois os dados são protegidos por uma técnica de assinatura digital. 

 

Fonte: CNN Brasil 

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