27 de março de 2024

Advogado de Chiquinho Brazão assumiu defesa do parlamentar uma hora antes de análise da prisão pela CCJ

Autor: Redação

Deputado enfrenta dificuldades na montagem de estratégias para se defender de acusações

 

Horas antes de ter a prisão analisada pela Câmara dos Deputados, o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), um dos acusados do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), ainda não tinha um advogado de defesa.

Fontes relataram à CNN que o início da análise pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da prisão do parlamentar – determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) — quase foi adiado, já que Brazão não teria o amplo direito à defesa.

Apenas às 13h da última terça-feira (26), uma hora antes do início da sessão da CCJ, o advogado Cleber Lopes de Oliveira assumiu a defesa de Chiquinho Brazão. Sem ter muito o que fazer, pouco falou e apenas defendeu a revogação da prisão.

Segundo parlamentares do Rio de Janeiro, Brazão tem enfrentado dificuldades em sua estratégia de defesa desde a prisão. O parlamentar também não conta mais com os antigos assessores de imprensa, que deixaram o trabalho.

Na terça, o gabinete do parlamentar na Câmara esteve fechado durante todo o dia. Servidores também teriam sido aconselhados a não fazer qualquer comentário sobre o deputado e a “desaparecer” até que uma nova empresa especialista em gerenciamento de crise passe a conduzir o assunto com a devida seriedade que ele exige.

Brazão é suspeito de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018. O deputado está preso desde o último domingo (24).

Para que a prisão seja mantida, a decisão do STF precisa ser chancelada pela Câmara dos Deputados. No entanto, como houve pedido de vista na CCJ, a data de análise no plenário da Casa ainda não está fechada.

 

Fonte: CNN Brasil 

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