3 de julho de 2024

Governo desiste de leilão de arroz: ‘Não há necessidade no momento’, diz ministro

Autor: Redação

Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro - Foto: Guilherme Martimon / Mapa

Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro - Foto: Guilherme Martimon / Mapa

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse nesta quarta-feira (3) que o governo desistiu de fazer leilão para a compra de arroz importado.

“É mais prudente, já que os preços cederam, que a gente tome outras atitudes de estímulos à produção, mas por ora não se fazem necessários novos leilões de importação (de arroz)”, disse o ministro, em entrevista à GloboNews.

Fávaro reforçou, porém, que o governo continua com orçamento e está preparado para eventuais novas aquisições do grão. No mês passado, o governo chegou a promover um leilão para a compra de arroz importado, mas posteriormente o certamente foi anulado devido a irregularidades técnicas e financeiras das empresas vencedoras.

Fávaro também mencionou a importância da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) na decisão de uma possível intervenção governamental. “Hoje ainda temos reunião com a Federação dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul, com a indústria. Vamos buscar alguns compromissos com eles de estabilidade de preço, de logística eficiente e eles mesmo podem nos dizer o momento de alguma intervenção do governo, se necessária”, disse.

Ele explicou que, apesar das dificuldades enfrentadas, os preços do cereal já estão voltando a níveis normais: “Com a sinalização e a disponibilidade do governo de comprar arroz importado e abastecer o mercado brasileiro e a volta da normalidade nas estradas, os preços já cederam. Temos arroz em algumas regiões do País a R$ 19, R$ 23, R$ 25 um pacote de 5 kg, o que está dentro da normalidade.”

Por fim, o ministro destacou a criação de uma nova linha de financiamento para estimular a produção de arroz, especialmente no Rio Grande do Sul e em outros Estados brasileiros.

“No plano safra, nós vamos lançar uma linha para contratos de opções para estimular a produção de algo em torno de 1 milhão de toneladas de arroz, não só no Rio Grande do Sul, mas em outros Estados brasileiros, para que a gente possa ter mais tranquilidade de oferta deste produto essencial do consumo da população brasileira”.

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