31 de outubro de 2024

Lula, Fátima, Natália e a questão da aprovação do governo

Autor: Daniel Menezes

O governo Lula atingiu a menor taxa de desemprego da história (6,4%). A renda média só sobe e a fome diminuiu. Ainda assim, Lula tem pouco mais de 50% de aprovação. Sua sustentação social vem sobretudo dos pobres, do lulismo.

O governo Fátima fez os números de violência despencarem, o RN é um dos que mais crescem economicamente no nordeste por conta do PROEDI e ela puxa o maior programa de investimento em estradas dos últimos 30 anos. Não há mais atraso salarial nem falência generalizada no pagamento de fornecedores, como num passado não tão distante assim. No entanto, Fátima tem números de aprovação piores do que os de Lula.

O dito bolsonarismo nunca apoiará um governo petista por melhor desempenho que o governo tenha. Não adianta. E seus representantes já estiveram com Micarla, Rosalba, pegaram a prefeitura do Natal e querem o governo para eles. É do jogo. Porém, a maioria não bolsonarista pode ser energizada por Fátima Bezerra. É nesta base que ela precisa atuar.

Um dos caminhos Natália ensinou durante a campanha de 2024. Com toda a imprensa contra ela, não deixou nenhum ataque sem resposta. Não existia medo, jogo de conveniência, nem silêncio. Falta a Fátima fazer o mesmo. Não é atacar, é mostrar o outro lado. Claro, com o grupo que de fato, quando o sapato aperta, não colocará os pés em duas canoas ou, pior, se alimentará em uma e passeará na outra.

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