21 de novembro de 2024
Ex-PM suspeito de envolvimento com homicídios em conjunto com Wendel Lagartixa e contrabando é transferido de hospital para a Penitenciária Federal de Mossoró
Autor: RedaçãoWendel, comparsa de João Grandão conforme a justiça, teve prisão preventiva decretada pelo TJRN no dia 11 de julho. A decisão foi da Câmara Criminal do órgão, que deu provimento ao recurso do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN). Ele segue preso.
A determinação é baseada na operação Aqueronte, que apura um sêxtuplo homicídio, entre tentados e consumados, que estão com instrução encerrada na vara do Júri em Natal. Entre os crimes, houve um triplo homicídio na Redinha, zona Norte de Natal, em 2022.
Do G1 - Investigado por homicídios e por escolta de carga de cigarros contrabandeados, o ex-policial militar João Maria da Costa Peixoto, conhecido como João Grandão, foi transferido na noite de terça-feira (19) para a Penitenciária Federal de Mossoró, no Oeste potiguar.
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte, a Polícia Penal estadual transferiu o preso após alta médica e determinação da Justiça. Ele estava internado no Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, sob escolta policial.
João Grandão foi preso no 18 de setembro, quando deu entrada no hospital baleado em uma troca de tiros com policiais. Ele chegou a ser transferido da unidade para um presídio estadual no dia seguinte, mas teve uma piora e voltou à unidade de saúde, onde estava desde então.
Segundo as autoridades, o homem, que já era foragido da Justiça, estava fazendo a escolta de uma carga de cigarros contrabandeados, atirou contra policiais civis e agentes da Receita Federal que deflagraram uma operação contra o crime e acabou baleado.
João Grandão também é acusado de um triplo homicídio que aconteceu em 2022 no bairro da Redinha, Zona Norte de Natal.
"A transferência foi realizada por policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) e Grupo Penitenciário de Operações com Cães (GPOC), unidades especializadas da Secretaria da Administração Penitenciária, e do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar", informou o Seap.
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