FEMURN deixa de fazer seu papel por adesão ao radicalismo bolsonarista

Autor: Daniel Menezes

Pauta histórica da Federação dos Municípios do RN sempre foi o crescimento da arrecadação dos municípios. Mas, no momento em que o bolsonarismo entrou na instituição, deixou de ser.

Incrível como o que a extrema direita toca vira bagunça, subversão e inversão de prioridade. Diante da força que o grupo de Rogério Marinho tem na organização, a FEMURN pouco tem feito pelo debate a respeito da elevação da alíquota do ICMS para 20%, a exemplo do que já ocorreu em todo o nordeste.

(Eles se tornaram bons em atuar pela gestão de emendas do orçamento secreto, engenharia também criada por Rogério Marinho quando ministro do governo Bolsonaro, conforme reportagens veiculadas na imprensa nacional)

O incremento de arrecadação traria impacto positivo para os municípios. Só que aí entra o bolsonarismo rogerista. Daí que mais vale acanalhar a própria pauta dos municípios para tentar atingir o governo do RN de Fátima Bezerra do que representar os próprios interesses.

Em 2022, a FEMURN chegou a afirmar que o corte de ICMS era bom porque diminuía a conta de luz das prefeituras. O impacto negativo foi sentido pelos municípios e pelo governo do RN, fazendo com que a arrecadação dos dois entes despencasse.

A FEMURN tem desaparecido na defesa mais uma vez dos municípios. E ao que tudo indica irá assim até o fim da discussão sobre o ICMS para o mal dos seus representados.

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