Fecomércio e Fiern, após a guerra contra a correção do ICMS, silenciam sobre imposto criado pela Prefeitura do Natal

Autor: Daniel Menezes

A Fecomércio e a Fiern fizeram uma verdadeira guerra contra a alíquota do ICMS em 20% no RN. No final de 2023, publicaram uma pesquisa alegando que os preços iriam cair e arrecadação aumentar, caso o governo retrocedesse a 18%, contrariando a tendência praticada por todos os estados do nordeste. A realidade se impôs e durante todo o ano de 2024 ficou escancarado justamente o inverso - os preços não cairám, mas a arrecadação sim.

Não dados por satisfeitos, as mesmas entidades tentaram de tudo para impedir o retorno da alíquota para 20% em 2025 e acabaram sendo derrotadas na Assembleia, não sem ampla gritaria e engajamento.

Agora, a prefeitura do Natal aprova uma tal de taxa de vigilância sanitária, que cobrará até 12 mil por ano de todos os comerciantes e prestadores de serviço da cidade. A aprovação ocorreu no dia 24 de Dezembro, no apagar das luzes da administração Álvaro Dias. De forma sintomática, a Fecomércio e a Fiern silenciaram. 

Fecomércio e Fiern, a preocupação de vocês mesmo é econômica ou quem lidera tais entidades aderiu ao bolsonarismo, usando as categorias em prol de projetos eleitorais?

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