De onde vem o poder de Álvaro Dias quando o assunto é o judiciário?

Autor: Daniel Menezes

É uma pergunta comumente feita nas rodas de política de Natal. De onde vem o poder de Álvaro Dias quando o assunto é o judiciário?

O prefeito de Natal conseguiu na justiça que um órgão técnico fosse obrigado, sem apresentação do plano completo da obra da engorda, por exemplo, faltando como seria feita a drenagem da água da chuva. Mais: ainda proibiu, por via judicial, que o IDEMA, órgão licenciador, fiscalizasse a obra.

Toda vez que não cumpriu o plano de cargos e salários da educação ou de outra área, Álvaro Dias conseguiu, também por via judicial, encerrar todos os movimentos de greve.

No caso da batalha para a aprovação do PROEDI, programa de incentivo que, conforme a FIERN, fez o PIB industrial ter o maior crescimento recente desde 2009, Álvaro Dias também foi o único prefeito a conseguir na justiça o impedimento da continuidade do programa. Só depois o Governo do RN conseguiu reverter a decisão.

Os exemplos se multiplicam. Mas em todos as situações acima, o judiciário atuou com ativismo se associando com a administração da prefeitura do Natal. No contexto da Engorda, gerando o consórcio da tragédia.

As especulações sobre a proximidade de Álvaro com membros do judiciário são frequentes no debate sobre esses acontecimentos em que, ele via de regra, saiu ganhando. Mas elas não serão citadas aqui com a menção a nomes. Ficará apenas a questão para reflexão.

 

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