Sucesso estrondoso do "Ainda Estou Aqui" é um tapa na cara do bolsonarismo negacionista da ditadura

Autor: Daniel Menezes

O bolsonarismo tem como um de seus pilares a tentativa de reabilitar a ditadura militar no Brasil de 1964-1985. Não foram poucas as vezes em que Jair Bolsonaro exaltou torturadores e espalhou mentiras sobre o regime de exceção. O filme "Ainda estou aqui" vai na contramão completa do absurdo que tenta defender o extremismo de hoje.

A obra apresenta como se deu o assassinato do deputado cassado Rubens Paiva e a maneira como a família lutou contra seus algozes. O caso já foi explicitamente negado por Jair Bolsonaro, que não esconde sua tentativa de criminalizar as vítimas.

Durante a exibicação do filme nos cinemas, o bolsonarismo nas redes sociais tentou boicotá-lo. De nada adiantou - além do sucesso de bilheteria, vieram a vitória no globo de ouro e três indicações para o oscar.

A verdade venceu. E, apesar de seguidores fieis, quem procurou negar o que foi a ditadura no Brasil ficará muito bem alojado na lata de lixo da história.

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