26 de janeiro de 2025
Em delação, Mauro Cid confessou que Michelle e Eduardo Bolsonaro faziam parte da ala que incitava golpe de estado
Autor: Daniel MenezesChefe da Ajudância de Ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou no primeiro depoimento de sua colaboração premiada que a ala "mais radical" do grupo que defendia um golpe de Estado no Brasil no final de 2022 incluía a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A íntegra do depoimento de Cid, datada de 28 de agosto de 2023, foi obtida pelo colunista Elio Gaspari. Em novembro daquele ano, o UOL revelou que a delação de Cid apontava Michelle e Eduardo como incitadores do golpe. "Tais pessoas conversavam constantemente com o ex-presidente, instigando-o para dar um golpe de Estado, afirmavam que o ex-presidente tinha o apoio do povo e dos CACs [Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores] para dar o golpe", diz a transcrição do depoimento de Cid, que agora vem a público. O relatório final da investigação da Polícia Federal sobre a trama golpista, concluído em 21 de novembro de 2024 —ou seja, um ano e três meses após o depoimento inicial de Cid—, não traz Michelle nem Eduardo entre os 40 indiciados. (Folha)
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