Virou tudo que disse combater: o policial linha dura da blitz da lei seca Styvenson Valentim eleito pelo RN em 2018 não existe mais

Autor: Daniel Menezes

Styvenson, que ficou famoso por ser um duro policial das blitz da lei seca, foi eleito como aquele que não iria tolerar nenhum mau feito do sistema. Chegou, inclusive, a utilizar em campanhas um porrete que dizia usar contra a corrupção. O Styvenson de 2018 já era. Ele virou soldado do centrão com todas as suas práticas.

Na última semana, por exemplo, procurando acessar emendas pix e outras mais, que segundo o supremo tribunal federal, são ilegais por serem operadas com ausência de transparência, ele não contou conversa e foi para o PSDB, hoje sigla do arco do centrão.

Como este blog revelou a partir da escuta de suas lives extensas, ele faz mutirões de serviços médicos com algumas de suas emendas, sendo ele mesmo o dito auditor de quem está recebendo os serviços públicos, operando listas de beneficiários. O senador não tem incumbência institucional nem muito menos preparo técnico para tanto. Com isso, Styvenson não fica a dever em nada aqueles que dizia combater no passado.

Por fim, Styvenson virou espécie de soldado de Rogério Marinho que, segundo a imprensa nacional, foi o elaborador do escandaloso orçamento secreto durante o governo Bolsonaro. Marinho também terminou sendo salvo de condenações por corrupção por conta de prescrições processuais e interrupções de denúncias pelo Supremo Tribunal Federal, a quem retoricamente Styvenson e Marinho fingem se opor.

Se você, caro leitor, ultrapassar aquela capa de marrento, perceberá que Styvenson hoje luta para sair da condição de baixo clero do senado, para operar recursos de forma atécnica no RN e se aliar com quem se elegeu dizendo que iria combater. 

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