VÍDEO - Álvaro ataca equipe de Paulinho Freire e afirma que dívidas mostradas estão “superfaturadas”

Autor: Daniel Menezes

Da 98fm - O ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos) negou nesta quinta-feira (27) que tenha deixado mais de R$ 800 milhões em dívidas para a gestão do seu sucessor, o prefeito Paulinho Freire (União). Em entrevista ao programa 12 em Ponto, da 98 FM, Álvaro afirmou que as dívidas apresentadas pela equipe de transição (que foi nomeada por ele e por Paulinho) estão “superfaturadas”.

A equipe de transição de mandato em Natal foi coordenada pela vice-prefeita Joanna Guerra (Republicanos), que foi secretária de Planejamento na gestão de Álvaro Dias. De acordo com documento enviado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), Álvaro Dias deixou para Paulinho Freire mais de R$ 862,9 milhões em restos a pagar. Além disso, a nova gestão já reconheceu outros débitos que passam de R$ 75 milhões apenas na saúde.

“Não corresponde à realidade. Essas dívidas estão superfaturadas. Os números não são esses. Agora, convenhamos também: nenhuma prefeitura, ou pelo menos as de grande porte, o Governo do Estado e o Governo Federal não têm dívida? Todos eles têm. Então, isso é normal, é natural. Agora há aí um exagero, um superfaturamento dessas dívidas que está sendo plantado na mídia”, afirmou Álvaro Dias.

O ex-prefeito responsabilizou a governadora Fátima Bezerra (PT) por montar um “sistema” que está dando publicidade às dívidas.

“Todo mundo sabe que há um sistema montado pela governadora Fátima para descaracterizar a nossa gestão, para desconstruir a nossa gestão. Isso é uma realidade. Você vê que as notícias são plantadas. Sai uma notícia, outra repete, outra repete, outra repete. Você vê que são notícias plantadas, construídas e arquitetadas pelo próprio Governo do Estado, especificamente a governadora Fátima Bezerra”, declarou Álvaro.

Ao ser questionado sobre o fato de que o relatório de transição é assinado por Joanna Guerra, Álvaro enfatizou: “Se foi dado por ela, ela se equivocou. Os números não são esses. Não são 800 milhões não. Isso aí está errado. De jeito nenhum”.

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